Papa quer dizer Pai da Cristandade. Como o pai se congrega em torno da família, a Igreja que é a grande família dos filhos de Deus se congrega em torno do Papa. O primeiro Papa foi o apóstolo Pedro, a quem Cristo deu toda autoridade sobre os demais apóstolos, a missão de congregar o rebanho em torno de Cristo, Supremo Pastor.
PAPA BENTO XVI
Prefeito há 23 anos da Congregação para a Doutrina da Fé, órgão que substituiu o Santo Ofício da Inquisição, responsável por resguardar os dogmas católicos, presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Pontifícia Comissão Teológica Internacional, além de decano do Colégio Cardinalício.
O Papa Bento XVI, cujo nome é Joseph Ratzinger, é natural de Marktl am Inn (Passau). Nasceu em 16 de abril 1927, num sábado de Aleluia. Ordenado sacerdote em 29 de junho de 1951, foi nomeado arcebispo de Munique em março de 1977 e proclamado cardeal em 27 de junho do mesmo ano pelo Papa Paulo 6º. Reconhecido como um excelente teólogo, Bento 16 domina 10 idiomas e já recebeu sete títulos de doutor honorário.
Durante os últimos anos de vida de João Paulo II, Ratzinger cuidou de muitas das funções do sumo pontífice como líder da Igreja Católica. Ele e João Paulo II foram chamados de "colegas intelectuais".
O cardeal alemão começou a ganhar atenção ao chegar a Roma, em 1962, como teólogo conselheiro do cardeal Joseph Frings [de Colônia, Alemanha] no Segundo Concílio do Vaticano. Aos 35 anos ele se converte em uma espécie de "estrela" da teologia.
Em várias ocasiões, Ratzinger declarou que gostaria de se aposentar em uma vila na Baviera e se dedicar a escrever livros. Mas, recentemente, disse a amigos que estava pronto para "aceitar qualquer responsabilidade que Deus colocasse sobre ele." Depois da morte de João Paulo II, no dia 2 de abril, Ratzinger deixou sua função como encarregado da Congregação para a Doutrina da Fé.
É considerado um excelente pianista e tem preferência por obras de Beethoven (1770-1827). Ratzinger é o oitavo sumo pontífice alemão do Vaticano.
O sétimo alemão a suceder Pedro no comando da Igreja, Bento 16 também vivenciou os horrores da Segunda Guerra Mundial. Apesar de ter sido convocado para servir o Exército Alemão, se posicionou contra o Nazismo.
Às 17h50, horário de Roma, (12h50 de Brasília) do dia 19 de abril de 2005 sai fumaça branca da chaminé da Capela Sistina no Vaticano, anunciando que havia sido escolhido no novo Papa. Quinze minutos depois, os sinos da basílica de São Pedro confirmaram e, por volta das 13h40 (Brasília), o protodiácono anunciou: "Habemus Papam" (Temos Papa).
O Cardeal alemão Joseph Ratzinger, nomeado Papa assumindo o nome de BENTO XVI, então, apareceu numa janela do Vaticano e pronunciou o "urbi et orbi" (bênção a Roma e ao mundo), vestido com os trajes brancos tradicionais de seda e lã e com o solidéu (gorro) na cabeça.
Milhares de fiéis festejam na Praça de São Pedro, no Vaticano, a escolha do 265º Papa que completou 78 anos de idade no sábado anterior, 16 de abril.
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Festa da Santíssima Trindade
Esta festa celebra o mistério da Trindade divina, una na substância e três nas Pessoas, e cai no primeiro domingo depois de Pentecostes. Alcuíno compôs uma missa em honra da Trindade como missa votiva; Estêvão, bispo de Liège, no século VIII, instituiu a festa em sua cidade e compôs o ofício que se recita ainda hoje; todavia, ainda no século XII, o papa Alexandre III reprovava essa celebração, que foi reconhecida e confirmada pelo papa João XXII, no início do século XIV. A Trindade é um mistério insondável e assim continua sendo, para além de todas as argumentações teológicas. É o mistério por excelência da fé cristã e encontra suas raízes veterotestamentárias no Deuteronômio, que afirma a unicidade de Deus: "Ouve, Israel! O Senhor nosso Deus é UM SÓ!" (Dt 6,4), e em Isaías que o confirma: "Eu sou o Senhor e não há outro, fora de mim não existe Deus" (Is 45,5).
O Novo Testamento é explícito na afirmação trinitária, por meio das próprias palavras do Ressuscitado: "...fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19) e desde o início de sua concepção, pouco a pouco em outras etapas de seu caminho terreno. Além disso, o apóstolo Paulo e João expressam-na em fórmulas trinitárias de oração e de fé: "Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito" (1Cor 12,4). "A graça do Senhor Jesus Cristo e a caridade de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" (2Cor 13,13). "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também testemunhareis porque desde o princípio estais comigo" (Jo 15,26).
O Novo Testamento é explícito na afirmação trinitária, por meio das próprias palavras do Ressuscitado: "...fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19) e desde o início de sua concepção, pouco a pouco em outras etapas de seu caminho terreno. Além disso, o apóstolo Paulo e João expressam-na em fórmulas trinitárias de oração e de fé: "Há diversidade de dons, mas um mesmo é o Espírito" (1Cor 12,4). "A graça do Senhor Jesus Cristo e a caridade de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós" (2Cor 13,13). "Quando vier o Paráclito, que vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim e vós também testemunhareis porque desde o princípio estais comigo" (Jo 15,26).
domingo, 29 de junho de 2008
sexta-feira, 23 de maio de 2008
CÉLULAS TRONCO-EMBRIONÁRIAS
STF RETOMARÁ ANÁLISE DE PESQUISA POLÊMICA
(Jornal Zero Hora, edição de 22-05-08, p. 44)
"Considerado como histórico, será retomado na quarta-feira o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil.
Em questão está uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) apresentada pelo ex-procurador da República Cláudio Fonteles em 2.005. Para Fonteles, o artigo 5º da lei sobre Biossegurança fere o direito à vida ao permitir a destruição de um embrião, considerado como "um ser humano na fase inicial".
A Adin começou a ser julgada em março no plenário do STF: O Ministro-relator, Carlos Ayres de Brito, votou pela legalidade das pesquisas, mas o miniastro Carlos Alberto Menezes de Direito pediu vistas do processo, que será reapresentado aoi plenário para jhulgamento, na quarta-feira.
Na primeira sessão sobre o assunto, a ministra Ellen Gracie adiantou seu voto pela constitucionalidade da Lei de Biossegurança e das pesquisas com células-tronco."
ENTENDA A RAZÃO DA DISCUSSÃO
A discussão gira em torno de que a mais alta corte de Justiça do País determinará, sob o ponto de vista jurídico, em que momento surge a vida humana, sendo considerado um dos julgamentos mais importantes da história do STF, por causa das implicações morais, éticas, religiuosas e científicas.
A Igreja, através da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) já se posicionou a respeito, conforme comunicado de 29 fev 2008, pelo qual reafirma a posição da Igreja Católica, que é radicalmente contra o uso de células tronco embrionárias para pesquisas científicas.
O motivo principal é que o embrião humano já é um ser humano dotado de uma alma imortal, imagem e semelhança de Deus, e que por isso não pode ser destruído.
Por outro lado, inúmeras pesquisas mostram a enorme vantagem de se trabalhar com células tronco adultas, não embrionárias, retiradas de varias partes do corpo. Neste caso não se trata de embriões. Nas palavras do Presidente da CNBB, D. Geraldo Lyrio Rocha: “A Igreja volta mais uma vez a dirigir sua palavra em defesa da vida. Esta é a posição básica e fundamental da Igreja. Não significa ser contra a ciência, contra o progresso, mas ser em primeiro lugar a favor da vida”.
Assim, como católicos e integrantes da sociedade brasileira, devemos expressar ao STF a nossa posição, cujo ponto de vista, por se tratar de uma questão como esta que extrapola os diferentes credos, posições filosóficas, ideologias, partidos políticos, ou seja, é uma questão que diz respeito a todos.
Esse ponto de vista não é retrógrado. A Igreja é sensível ao sofrimento de tantas pessoas que desejam a cura e estimula os cientistas para que possam progredir nas pesquisas para que doenças incuráveis possam ter cura. A Igreja não concorda é com a manipulação dos sentimentos das pessoas e o seu desejo de viver, a sua esperança de encontrar uma cura, com informações falsificadas.
Podemos atuar junto ao STF encaminhando nossa posição a todos os Ministros do STF, encaminhando e-mail acessando o site", cujo linck segue abaixo, individualmente a cada um deles, até a próxima quarta-feira, dia 28-05-08.
http://www.stf.gov.br/portal/contato/enviarContato.asp
Como católicos não podemos nos omitir nesta hora tão grave para a vida humana, ameaçada de morte. A minoria má impõe sua vontade à maioria boa quando essa se cala.
Schalon
(Jornal Zero Hora, edição de 22-05-08, p. 44)
"Considerado como histórico, será retomado na quarta-feira o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que decidirá o futuro das pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil.
Em questão está uma ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) apresentada pelo ex-procurador da República Cláudio Fonteles em 2.005. Para Fonteles, o artigo 5º da lei sobre Biossegurança fere o direito à vida ao permitir a destruição de um embrião, considerado como "um ser humano na fase inicial".
A Adin começou a ser julgada em março no plenário do STF: O Ministro-relator, Carlos Ayres de Brito, votou pela legalidade das pesquisas, mas o miniastro Carlos Alberto Menezes de Direito pediu vistas do processo, que será reapresentado aoi plenário para jhulgamento, na quarta-feira.
Na primeira sessão sobre o assunto, a ministra Ellen Gracie adiantou seu voto pela constitucionalidade da Lei de Biossegurança e das pesquisas com células-tronco."
ENTENDA A RAZÃO DA DISCUSSÃO
A discussão gira em torno de que a mais alta corte de Justiça do País determinará, sob o ponto de vista jurídico, em que momento surge a vida humana, sendo considerado um dos julgamentos mais importantes da história do STF, por causa das implicações morais, éticas, religiuosas e científicas.
A Igreja, através da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) já se posicionou a respeito, conforme comunicado de 29 fev 2008, pelo qual reafirma a posição da Igreja Católica, que é radicalmente contra o uso de células tronco embrionárias para pesquisas científicas.
O motivo principal é que o embrião humano já é um ser humano dotado de uma alma imortal, imagem e semelhança de Deus, e que por isso não pode ser destruído.
Por outro lado, inúmeras pesquisas mostram a enorme vantagem de se trabalhar com células tronco adultas, não embrionárias, retiradas de varias partes do corpo. Neste caso não se trata de embriões. Nas palavras do Presidente da CNBB, D. Geraldo Lyrio Rocha: “A Igreja volta mais uma vez a dirigir sua palavra em defesa da vida. Esta é a posição básica e fundamental da Igreja. Não significa ser contra a ciência, contra o progresso, mas ser em primeiro lugar a favor da vida”.
Assim, como católicos e integrantes da sociedade brasileira, devemos expressar ao STF a nossa posição, cujo ponto de vista, por se tratar de uma questão como esta que extrapola os diferentes credos, posições filosóficas, ideologias, partidos políticos, ou seja, é uma questão que diz respeito a todos.
Esse ponto de vista não é retrógrado. A Igreja é sensível ao sofrimento de tantas pessoas que desejam a cura e estimula os cientistas para que possam progredir nas pesquisas para que doenças incuráveis possam ter cura. A Igreja não concorda é com a manipulação dos sentimentos das pessoas e o seu desejo de viver, a sua esperança de encontrar uma cura, com informações falsificadas.
Podemos atuar junto ao STF encaminhando nossa posição a todos os Ministros do STF, encaminhando e-mail acessando o site", cujo linck segue abaixo, individualmente a cada um deles, até a próxima quarta-feira, dia 28-05-08.
http://www.stf.gov.br/portal/contato/enviarContato.asp
Como católicos não podemos nos omitir nesta hora tão grave para a vida humana, ameaçada de morte. A minoria má impõe sua vontade à maioria boa quando essa se cala.
Schalon
domingo, 18 de maio de 2008
quinta-feira, 15 de maio de 2008
sábado, 19 de abril de 2008
ORAÇÃO DA MANHÃ
Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-te a paz, a sabedoria, a força.
Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente; ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vê, e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia. Guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos os que se aproximarem de mim sintam tua presença.
Reveste-me de tua beleza , Senhor, e que no decurso deste dia, eu te revele a todos.
Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente; ver além das aparências teus filhos como tu mesmo os vê, e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia. Guarda minha língua de toda maldade. Que só de bênçãos se encha meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos os que se aproximarem de mim sintam tua presença.
Reveste-me de tua beleza , Senhor, e que no decurso deste dia, eu te revele a todos.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
JUNHO MÊS DE SANTO ANTONIO
ENTRE MILAGRES E LENDAS - SANTO ANTÔNIO *
A vida de Santo Antônio está envolta numa constelação de milagres e fatos prodigiosos: são curas, profecias, bilocações, exorcismos e até ressurreições. Muitos teriam acontecido durante sua vida e outros, numa cadeia incontável, depois da morte. Esta tradição já está consagrada no antiquíssimo responsório "Si quaeris miracula":
Se milagres desejais
Contra os males e o demónio,
Recorrei a Santo António
E não falhareis jamais.
Pela sua intercessão
Foge a peste, o erro e a morte,
Quem é fraco fica forte,
Mesmo o enfermo fíca são.
Rompem-se as mais vis prisões,
Recupera-se o perdido,
Cede o mar embravecido
No maior dos furacões.
Penas mil e humanos ais
Se moderam, se retiram:
Isto digam os que viram,
Os paduanos e outros mais.
Grande número desses milagres foram imortalizados por artistas, famosos ou populares, entre os quais, a pregação aos peixes em Rimini; o coração do avarento encontrado no cofre; a mula em adoração diante do Santíssimo; o recém-nascido que fala em favor da mãe inocente; o pé decepado que o santo une à perna, etc.
E difícil dizer com certeza por onde passa a linha divisória entre a verdade histórica e a fantasia religiosa; tanto mais que boa parte desses milagres só vêm relatados em legendas tardias, certamente eivadas de elementos lendários. Mas nem tudo é tardio.
No extenso relatório são elencados os inacreditáveis milagres que vinham ocorrendo desde a morte de Antônio, ocorrida meses antes: são inúmeras curas, entre elas, cinco paralíticos, sete cegos, três surdos, três mudos, dois epilépticos, etc. "São poucos entre os muitos, e os mais seguros entre os conhecidos", destaca a legenda Assídua, acrescentando que, no dia dos funerais do Santo, muitos enfermos deixados fora da Igreja, na praça, foram curados aos olhos de todos.
Devoções, tradições e crenças
As primeiras manifestações de culto deram-se logo após a morte do santo, desdobrando-se depois, passo a passo, numa constelação de práticas, devoções e crenças, algumas das quais, mais conhecidas, são elencadas a seguir.
- Santo casamenteiro.
A jovem não duvidou e correu com o bilhete na mão à loja do comerciante. Este achou graça. Mas vendo a atitude modesta e digna da moça colocou o bilhete num dos pratos da balança e no outro deixou cair uma moedinha de prata. Mas qual! O bilhete pesava mais! Intrigado e sem entender o que se passava, o comerciante foi colocando mais uma moeda e outras mais, só conseguindo equilibrar os pratos da balança quando as moedas chegaram a somar 400 escudos.
O episódio tornou-se logo conhecido e a moça começou a ser procurada por bons rapazes propondo-lhe casamento, o que não tardou a acontecer, e o casamento foi muito feliz. Daí por diante, as moças começaram a recorrer a Santo António sempre que se tratava de casamento.
- Santo das coisas perdidas.
- O "pão dos pobres".
- Trezena.
- Breve de S. Antônio.
(*) Extraído dos Cadernos Franciscanos, "Santo Antônio e a devoção Popular", de Frei Adelino Pilonetto (http://www.franciscanos.org.br/nossaorigem/especiais/stoantonio/entre_milagres.htm)
domingo, 13 de abril de 2008
DEU NO KZUKA
13 DE ABRIL
- Voçe sabe que dia 13, além de ser o Dia de Santo Antônio, nosso padroeiro, 13 de abril é o DIA DO BEIJO.
- Os mais antigos relatos sobre o beijo são de 2.500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia.
- Beijar requer muita coordenação muscular: 34 a 36 músculos trabalham em conjunto na hora do beijo.
- Cada gota de saliva possui mais de dois bilhões de bactérias diferentes.
- Em setembro do ano passado, 6.980 casais se beijaram ao mesmo tempo por 10 segundos na Bósnia, quebrando o recorde mundial de beijos simultâneos.
- O beijo mais longo, de acordo com o International Worl Record Breaker's Club, rolou em Nova York e durou 30 horas, 59 minutos and 27 segundos.
HISTÓRICO DO CLJ
Caras, vocês sabem como se iniciou o CLJ. Tivemos uma “palhinha” pela conversa que o nosso querido WAWÀ nos brindou no sábado último (dia 12-04-08), mas veja os dados reais a partir do depoimento do Pe. Zeno Hastenteufel, diretor e fundador do CLJ.
____________________________________________
Como iniciou o CLJ
"Na Igreja São Pedro, tínhamos um grupo de 60 crismandos. Era uma esperança para a Igreja. Preparamos bem os encontros de crisma. Os jovens estudavam as matérias, sabiam os textos, mas não havia forma de levá-los de volta à vivência cristã. Conheciam os conteúdos da fé, mas não eram capazes de transformá-los em vivência. Em maio daquele ano de 1973, junto com a Ir. Jocélia e com algumas jovens do Emaús, começamos a preparar um "retiro de crismandos". Colocamos algumas técnicas do Emaús, com músicas próprias, com monitores de grupo e a participação de um casal. Nos dias 14 e 15 de julho daquele ano de 1973, com 19 jovens, 8 monitores, a Ir. Jocélia e um casal nos dirigimos a Medianeira para o "Retiro de Crismandos". Tínhamos alguns esquemas em uma pasta improvisada, um coordenador jovem, com vários bilhetes, mas sem um roteiro fixo e nem mesmo um horário claramente estabelecido. Tínhamos um objetivo claro: apresentar um Cristo capaz de fascinar os jovens e atraí-los para o seu caminho. Tudo correu normalmente. Mas os jovens queriam fazer novos retiros com esta mesma metodologia. Fizemos um trabalho em comunidades, com a pergunta: Como você chamaria esse Retiro? Entre muitas sugestões apareceu uma: CLJ - Curso de Liderança Juvenil. Posto no quadro, junto com outras sugestões, foi feita a votação. Não deu outra. Os jovens queriam logo fazer um segundo "retiro" destes, para os colegas da crisma que não tinham apostado no primeiro. Mas, foi então colocado, com muita clareza, que o segundo CLJ só seria feito em novembro, se até lá todo o grupo perseverasse. Foi uma beleza, todos os sábados estavam lá os 19, mais monitores, vindos do Emaús, o casal Raabe e Leda, mais a Ir. Jocélia. Com muito empenho, foi preparado o segundo CLJ, para os dias 13,14 e 15 de novembro de 1973. Já começaria na sexta-feira de noite. Já teríamos um livrinho de cantos, mais um casal, João e Célide Salvador, e iria um grupo maior. Após várias e demoradas reuniões, veio a data esperada. Quando encostou o ônibus, lá nos fundos da Igreja São Pedro, parecia início de uma revolução. Gente de todos os lados. Lá estavam os 55 jovens inscritos, com seus pais, familiares e um número incalculável de curiosos. Todos queriam ver o que estava acontecendo. Foi um curso fora-de-série. No domingo à noite, "chegada" na São Pedro. Foi feito no salão paroquial. Estava lotado. Todos os familiares daqueles 55 jovens, os colegas do primeiro e muitos curiosos... E a continuidade foi melhor ainda. Muitos jovens já estavam de férias e começavam a vir a missas todos os dias. No domingo seguinte, nosso grupo estava assumindo a missa das 11 horas. Tornou-se em pouco tempo a missa mais cheia. Os alunos do colégio São Pedro e Santa Clara começaram a se interessar.Vieram aquelas férias e o grupo continuou perseverando. Com reuniões em Tramandaí, Capão e Atlântida. Não se perdeu ninguém. Todos voltaram em março, com mais entusiasmo ainda. Todos esperando o terceiro CLJ, logo marcado para abril. A fama se espalhou pela cidade.
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Como iniciou o CLJ
"Na Igreja São Pedro, tínhamos um grupo de 60 crismandos. Era uma esperança para a Igreja. Preparamos bem os encontros de crisma. Os jovens estudavam as matérias, sabiam os textos, mas não havia forma de levá-los de volta à vivência cristã. Conheciam os conteúdos da fé, mas não eram capazes de transformá-los em vivência. Em maio daquele ano de 1973, junto com a Ir. Jocélia e com algumas jovens do Emaús, começamos a preparar um "retiro de crismandos". Colocamos algumas técnicas do Emaús, com músicas próprias, com monitores de grupo e a participação de um casal. Nos dias 14 e 15 de julho daquele ano de 1973, com 19 jovens, 8 monitores, a Ir. Jocélia e um casal nos dirigimos a Medianeira para o "Retiro de Crismandos". Tínhamos alguns esquemas em uma pasta improvisada, um coordenador jovem, com vários bilhetes, mas sem um roteiro fixo e nem mesmo um horário claramente estabelecido. Tínhamos um objetivo claro: apresentar um Cristo capaz de fascinar os jovens e atraí-los para o seu caminho. Tudo correu normalmente. Mas os jovens queriam fazer novos retiros com esta mesma metodologia. Fizemos um trabalho em comunidades, com a pergunta: Como você chamaria esse Retiro? Entre muitas sugestões apareceu uma: CLJ - Curso de Liderança Juvenil. Posto no quadro, junto com outras sugestões, foi feita a votação. Não deu outra. Os jovens queriam logo fazer um segundo "retiro" destes, para os colegas da crisma que não tinham apostado no primeiro. Mas, foi então colocado, com muita clareza, que o segundo CLJ só seria feito em novembro, se até lá todo o grupo perseverasse. Foi uma beleza, todos os sábados estavam lá os 19, mais monitores, vindos do Emaús, o casal Raabe e Leda, mais a Ir. Jocélia. Com muito empenho, foi preparado o segundo CLJ, para os dias 13,14 e 15 de novembro de 1973. Já começaria na sexta-feira de noite. Já teríamos um livrinho de cantos, mais um casal, João e Célide Salvador, e iria um grupo maior. Após várias e demoradas reuniões, veio a data esperada. Quando encostou o ônibus, lá nos fundos da Igreja São Pedro, parecia início de uma revolução. Gente de todos os lados. Lá estavam os 55 jovens inscritos, com seus pais, familiares e um número incalculável de curiosos. Todos queriam ver o que estava acontecendo. Foi um curso fora-de-série. No domingo à noite, "chegada" na São Pedro. Foi feito no salão paroquial. Estava lotado. Todos os familiares daqueles 55 jovens, os colegas do primeiro e muitos curiosos... E a continuidade foi melhor ainda. Muitos jovens já estavam de férias e começavam a vir a missas todos os dias. No domingo seguinte, nosso grupo estava assumindo a missa das 11 horas. Tornou-se em pouco tempo a missa mais cheia. Os alunos do colégio São Pedro e Santa Clara começaram a se interessar.Vieram aquelas férias e o grupo continuou perseverando. Com reuniões em Tramandaí, Capão e Atlântida. Não se perdeu ninguém. Todos voltaram em março, com mais entusiasmo ainda. Todos esperando o terceiro CLJ, logo marcado para abril. A fama se espalhou pela cidade.
"O Pe. Severino Brum, da Cidade Baixa, que há anos estava tentando uma pastoral para os jovens, com iniciativas espetaculares (basta lembrar a famosa missa iê,iê,iê...muito destacada pela imprensa), ficou sabendo e queria participar do terceiro CLJ. Queria apenas observar e levar uns 20 jovens e um casal de tios, fizemos várias reuniões, seria preciso falar com os Bispos. Pe. Severino falou com o Dom Antônio e eu fui falar com o Cardeal, Dom Vicente Scherer. O nosso querido Cardeal ficou um pouco assustado. Já tinha ouvido falar nos "abraços e beijos", coisa nova na Igreja de Porto Alegre. Mas, no final ele me disse: "Pe. Zeno, continue com a minha bênção. Se este movimento vem de Deus, vai progredir e dele surgirão vocações para o sacerdócio e a vida religiosa; se não vem de Deus, em pouco tempo vamos acabar com isso antes que seja tarde". Após uma reunião com Dom Antônio, participando ainda o Pe. Severino, o casal José Carlos e Eunice Monteiro, Ir.Jocélia e três ou quatro jovens, o CLJ foi reconhecido como "Movimento Arquidiocesano", aberto para as paróquias que o quisessem implantar. O CLJ seria agora um movimento Diocesano. Era hora de organizar tudo, organizar o esquema geral do curso. Assim, o CLJ foi se firmando como "momento", enquanto curso de apenas três dias, e como "movimento", enquanto grupo fixo e estável que vai trabalhando como pastoral de jovens, onde sempre estava muito presente a grande frase de Paulo VI: "É preciso que o jovem seja apóstolo de jovens". Em pouco tempo, o CLJ foi se espalhando pelas Paróquias de Porto Alegre, depois foi para as dioceses do interior e hoje está espalhado por grande parte do Rio Grande do Sul e já recebendo pedidos para implantar em outros Estados." _____________________________________________
O CLJ Hoje
"Atualmente o CLJ está implantado em sete dioceses: Porto Alegre, Novo Hamburgo, Osório, Passo Fundo, Frederico Westphalen, Vacaria e Bagé. São mais de 200 Paróquias onde funcionam grupos animados de jovens, com a participação de casais adultos e com uma vivência cristã, voltada para a evangelização da juventude. Já foram realizadas mais do que 500 cursos e, seguramente, mais de 20 mil jovens já foram atingidos. Em nossas dioceses, já temos vários sacerdotes provenientes das fileiras do CLJ e nos seminários temos ainda grandes esperanças de vocações, nascidas em nosso meio. Em cada diocese, o CLJ tem as suas características peculiares, de acordo com a realidade local. Mas, no essencial, o CLJ é o mesmo em todos os recantos deste Rio Grande, até mesmo nas suas dificuldades de adaptação à pastoral da juventude e às canções litúrgicas que as comunidades cantam. No entanto, o que foi assumido há vinte anos, como o Hino do CLJ, se concretiza em toda parte: "Unidos estamos aqui, unidos queremos ficar... É bela a vida que se dá...é preciso que o mundo seja um pouco melhor, porque nele eu vivi e por ele tu passaste meu irmão". O certo é que o CLJ até hoje só nos deu alegrias e está implantado como uma grande esperança para a Igreja. É claro que há Padres e Bispos mais empolgados e outros menos empolgados com o CLJ, mas uma coisa é certa: "Nas paróquias onde está o CLJ, lá atuam jovens e mais jovens"."
quinta-feira, 27 de março de 2008
HISTÓRIAS ENGRAÇADAS...
Era o Ruah de 2003, no salão do Colégio Rosário. A banda da Pão dos Pobres tinha o João na percussão; Luis Henrique na voz e violão, Mauro, voz e baixo; Wawá no violão e eu em teclado e voz. Havia uma categoria “Desafio”, na qual as bandas precisavam compor uma música durante o festival. Fizemos um rockzinho à antiga, chamado “Vamos Anunciar” – fácil de tocar, e uma batida legal. E chegou a nossa vez de subir ao palco.
Primeira estrofe, refrão, solo (na real, aqui eu só precisava fazer os acordes), segunda estrofe e, finalmente, repetir o refrão pra encerrar a apresentação da música. Só que, chegado o segundo refrão, eu parei de tocar pra me concentrar na voz (me atrapalho pra cantar e tocar teclado ao mesmo tempo). Nisso, apoiei a mão no “corpo” do teclado e, de alguma forma, iniciei o acompanhamento automático do bicho. O resultado, em citação do refrão então executado, foi algo mais ou menos assim:
-“Hoje estou aqui / para anunci... tuncs tacstumtumcs cstacs*”.
*Onomatopéia que representa uma linha percussiva caótica, possivelmente de um ritmo latino.
Algumas pessoas não entenderam, naquele momento, o que tinha acontecido. Afinal, poderia ter sido algum problema na mesa de som, algum ruído externo, uma bateria de escola de samba ou uma manada de búfalos. Mas, quem viu a minha cara e a reação dos braços procurando o botão pra interromper o acompanhamento relata que percebeu na hora do que se tratava.
Apesar do mico na hora, hoje posso dizer que é uma história engraçada. Não perdi os braços, não fugi para o México nem deixei de tocar em público. Mas é verdade que hoje prefiro instrumentos musicais sem botões.
Tobias Brignol Petry – PP 328 CLJ
- Se voce também tiver uma história engraçada que aconteceu contigo no CLJ manda pra gente ;)
Primeira estrofe, refrão, solo (na real, aqui eu só precisava fazer os acordes), segunda estrofe e, finalmente, repetir o refrão pra encerrar a apresentação da música. Só que, chegado o segundo refrão, eu parei de tocar pra me concentrar na voz (me atrapalho pra cantar e tocar teclado ao mesmo tempo). Nisso, apoiei a mão no “corpo” do teclado e, de alguma forma, iniciei o acompanhamento automático do bicho. O resultado, em citação do refrão então executado, foi algo mais ou menos assim:
-“Hoje estou aqui / para anunci... tuncs tacstumtumcs cstacs*”.
*Onomatopéia que representa uma linha percussiva caótica, possivelmente de um ritmo latino.
Algumas pessoas não entenderam, naquele momento, o que tinha acontecido. Afinal, poderia ter sido algum problema na mesa de som, algum ruído externo, uma bateria de escola de samba ou uma manada de búfalos. Mas, quem viu a minha cara e a reação dos braços procurando o botão pra interromper o acompanhamento relata que percebeu na hora do que se tratava.
Apesar do mico na hora, hoje posso dizer que é uma história engraçada. Não perdi os braços, não fugi para o México nem deixei de tocar em público. Mas é verdade que hoje prefiro instrumentos musicais sem botões.
Tobias Brignol Petry – PP 328 CLJ
- Se voce também tiver uma história engraçada que aconteceu contigo no CLJ manda pra gente ;)
domingo, 9 de março de 2008
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